data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: arquivo pessoal
O aposentado Enio Angelo Dotto, 78 anos, nasceu em Vale Vêneto, mas se mudou, ainda na infância, para Santa Maria, com os pais e os três irmãos.
Enio era casado, há 55 anos, com a cabelereira e professora aposentada Izaldira Librelotto Dotto. Desta união, eles tiveram três filhos, Izete, Enio Augusto e Sergio Guilherme, e uma neta, Helena Dotto Vole, 11 anos. Quando casados, Enio e Izaldira foram morar na Rua Visconde de Pelotas, onde permaneceram.
Ainda jovem, no início da carreira profissional, o polesinense abriu uma oficina mecânica, na qual trabalhou por vários anos. Ele também foi empresário rural e da construção civil e era dono de uma pastelaria no Bairro Bom Fim. Ainda quando rapazes, Enio Augusto e Sergio Guilherme começaram a trabalhar com o pai na pastelaria, que hoje administram.
Para Izete, as marcas de Enio são a alegria, o carisma, a bela história de vida e o exemplo:
- Ele adorava contar as histórias de quando começou a trabalhar e tinha o hábito de relembrar das dificuldades que enfrentou no início da carreira.
O idoso era proprietário de uma chácara na localidade de Água Boa, no Distrito de Pains, interior de Santa Maria, na qual amava estar, segundo a filha. Lá, ele criava animais e tinha um arvoredo frutífero.
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Querido, honesto e íntegro, assim Enio Augusto define o pai:
- Ele foi um exemplo de retidão. Querido por todos, era carismático e divertido. Com o pai, a risada era garantida. Caridoso, dedicou-se a ajudar ao próximo e a instituições de caridade e igrejas.
O polesinense ajudou a fundar o Clube Recreativo Dores, ao qual se dedicou durante boa parte da vida, fazendo risotos e churrascos para angariar fundos, dentre outras ações, de acordo com Enio Augusto.
A nora Fabiana Vizzoto lembra com carinho do sogro:
- Ele colocou a família em primeiro lugar. Em segundo, o Clube Dores (risos), que também era a casa dele. Lá, o seu Enio tinha muitos amigos, com quem adorava jogar canastra.
Nos últimos anos, o aposentado era um dos conselheiros do clube, ainda conforme a nora.
- Enio era um cozinheiro exímio. O risoto do aposentado era conhecido em toda a cidade. Comunicativo e carismático, Enio também gostava muito de visitar à pastelaria. Os amigos dos filhos também eram os amigos dele.
Em 6 de junho, Enio Angelo Dotto morreu devido à falência múltipla de órgãos. Ele foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria, no dia seguinte.